Observatório do Baixo Rio Paraíba do Sul

Acesse o Banco de Dados e encontre pesquisas relacionadas

à região do Baixo Rio Paraíba do Sul

A água existe no ambiente e seu ciclo é condicionado por diversos fatores como o clima, relevo, bioma e solo. Nós, enquanto sociedade, também influenciamos nesse processo. Portanto, precisamos acionar diversos conhecimentos quando buscamos entender sobre o tema, enquanto um bem natural e como um recurso que garante nossa existência. O Observatório do Baixo Rio Paraíba do Sul te convida a observar a água dentro do contexto de uma bacia hidrográfica, a partir do olhar de centenas de pesquisadores que buscaram estudar aspectos da nossa região.

Últimas publicações

Placa de identificação da foz do Rio Paraíba do Sul é inaugurada em SJB

Ler mais...

Inscrições abertas para curso de doutorado com foco em recursos hídricos

Ler mais...

Eco Paraíba reúne especialistas para debater preservação do Rio Paraíba do Sul

Ler mais...

Ver todos os posts

"A agricultura é responsável pelo consumo de 70% da água de superfície no planeta. Assim, é todo o sistema agrário-agrícola que está implicado no "ciclo da água". O mesmo pode ser dito dos pratos de cerâmica ou de metal, dos talheres de aço inoxidável ou de alumínio que, para serem produzidos, exigem um elevadíssimo consumo de água, além de lançarem resíduos líquidos em altíssima proporção no ambiente. Em todo o mundo a indústria é responsável pelo consumo de 20% da água superficial. Todo o sistema industrial se inscreve, assim, como parte do "ciclo da água" e, deste modo, vai se mostrando toda a complexidade da relação sociedade-natureza implicada no ciclo da água, muito longe dos especialistas formados no simplificador paradigma atomístico-individualista-reducionista que, embora seja visto como parte da solução é, também, parte do problema."

Carlos Walter Porto-Gonçalves, A globalização da natureza e a natureza da globalização, 2006

"Desse modo, é preciso ficar claro desde já que no estrato geográfico terrestre nada é estático. Tudo é dinâmico, e esse dinamismo é diferente em cada um dos planos: o biótico (animais e vegetais) e o abiótico (terra, ar, água). Por outro lado, todo esse dinamismo tem somente duas fontes de energia: o calor solar, que aquece a atmosfera e comanda os tipos climáticos do globo terrestre ao longo do tempo e do espaço, e a energia do núcleo da terra e manto do interior da Terra que interfere nas mudanças da estrutura da litosfera e cria formas de relevos estruturais de dimensões também variáveis, ao longo do tempo e do espaço terrestre."

Jurandyr Luciano Sanches Ross, Geografia do Brasil, 2001

"À medida que as colinas recuavam, a distância que o cascalho teria que viajar aumentaria e as partículas se tornariam menores; isso, por sua vez, significaria uma diminuição no gradiente e uma diminuição na erosão. Ao mesmo tempo, à medida que as colinas eram desnudas, a quantidade de cascalho disponível para os rios diminuiria e isso serviria para aumentar a taxa de redução da erosão. Dessa forma, Taylor começou a deixar claro que as porções de um sistema fluvial não operavam independentemente umas das outras, ou, nesse caso, da paisagem circundante. Um rio se desenvolve como uma unidade, com um fino equilíbrio entre suas partes."

Richard J. Chorley, Antony J. Dunn, Robert Beckinsale, The History of the Study of Landforms, 2009

"Bacia hidrográfica é a região compreendida por um território e por diversos cursos d’água. Da chuva que cai no interior da bacia, parte escoa pela superfície e parte infiltra no solo. A água superficial escoa até um curso d’água (rio principal) ou um sistema conectado de cursos d’água afluentes; essas águas, normalmente, são descarregadas por meio de uma única foz (ou exutório) localizada no ponto mais baixo da região. Da parte infiltrada, uma parcela escoa para os leitos dos rios, outra parcela é evaporada por meio da transpiração da vegetação e outra é armazenada no subsolo compondo os aquíferos."

Agência Nacional de Águas, 2011