Nos últimos anos, os “céus” de todo o mundo vêm recebendo veículos aéreos não tripulados (VANTs) dos mais variados tipos e tamanhos, para os mais diversos tipos de finalidades. São associados a estes equipamentos tecnologias de sensoriamento remoto, de vídeos, equipamento para monitoramento ambiental entre outros. As iniciativas de uso tem se “esbarrado” em aspectos legais e de segurança. O trinômio: Sensoriamento Remoto - Sistemas de Informação Geográficos – Mapas Colaborativos vem gerando, na atualidade, uma grande diversidade de produtos para apoio ao monitoramento do ambiente. Acredita-se que os VANTs de pequeno porte podem ser incorporados na prática de policiamento ambiental, considerando a diminuição dos custos operacionais, segurança, por não levar pessoas embarcadas, agilidade e eficiência na tomada de decisão entre outros aspectos. Diante desse cenário, buscou-se com esta pesquisa, desenvolver um estudo sobre o uso de geotecnologias (VANTs, SIG e Mapas Colaborativos) na fiscalização ambiental para fins militares com estudo de caso na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, no Comando de Policiamento Ambiental (CPAm) com destaque para Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) do Parque Estadual do Desengano. As estratégias metodológicas adotadas foram pesquisa exploratória de gabinete, entrevistas qualificadas com informantes chaves, passando por experimentação, análise de comportamento e desenvolvimento de habilidades necessárias ao manuseio e operação de VANTs. Detectou-se alguns problemas no processo de decolagem e aterrissagem dos VANTs, considerados os dois momentos mais críticos. Manutenção e treinamento de pessoal e custos verso benefícios dos equipamentos também foram priorizados. Com o uso de Mapas Colaborativos empregando Sistemas de Informação Geográfica (SIG) no Parque Estadual do Desengano (RJ) busca-se aprimorar aspectos metodológicos para o emprego dessas geotecnologias à realidade da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. |