A implantação das Unidades de Conservação é sem dúvida o principal instrumento capaz de desacelerar os impactos antrópicos nos ecossistemas. Porém são geradoras de intensos conflitos socioambientais. Isso porque estabelecem regras e restrições para o uso dos recursos naturais. Além disso, na maioria das vezes a implantação da UC é feita sem um diagnóstico social, desconsiderando a população local, seus modos de vida, história e tradições. O Plano de manejo torna-se indispensável, uma vez, que é o documento elaborado a partir de diversos estudos, físicos, biológicos e sociais, o qual irá estabelecer as normas e as restrições para o uso e as ações a serem desenvolvidas na UC, a fim de garantir o impacto negativo sobre a Unidade. Desta forma, o presente estudo visa analisar a perfil socioeconômico, a percepção ambiental em relação à implantação do parque e os conflitos socioambientais decorrentes da implantação do parque, das comunidades da Quixaba, Maria da Rosa e Xexé, as quais dependem diretamente dos recursos oferecidos pelo ambiente. Para isso serão aplicados questionários semiestruturados à população local, e roteiros de entrevistas com os diferentes atores que fazem parte da implantação da UC. Sendo assim, procura-se com este trabalho gerar dados necessários para o diagnóstico do PELAG que comporá o Plano de Manejo do Parque. |