O objetivo dessa pesquisa foi avaliar um polímero hidrorretentor em um modelo para a reabilitação ambiental com espécies arbóreas nativas no norte do estado do Rio de Janeiro. O monitoramento mensal observou se o uso do gel no plantio proporcionaria maior sobrevivência e vigor, através de maior diâmetro na altura do colo (DAC), nas espécies tratadas e quais teriam o melhor desempenho e, portanto indicadas para reflorestamento na ecorregião. Foram selecionadas 20 espécies arbóreas de 15 grupos botânicos distintos existentes no entorno do experimento, que receberam 50 gramas de superfosfato simples na cova, além de 5 gramas de hidrogel e água. O modelo experimental foi o de 05 blocos casualisados com 02 tratamentos, com ou sem hidrogel, e uma repetição por bloco em espaçamento médio de 9,00 m2 por planta totalizando 20 espécies por parcela, 04 parcelas, 80 árvores por bloco e 400 árvores. Foi plantada mandioca nas entrelinhas. A mortalidade nas parcelas tratadas foi 5% menor, porém não diferiu a 5% de probabilidade de erro, assim como os DACs. As espécies Mirindiba rosa (Lafoenria glyptocarpa), Pitanga (eugenia uniflora), Samanea (Samanea sp), Cajá-mirim (Spondias lutea), Pau Ferro (Caesalpinia ferrea), Chichá (Sterculia chicha), Jequitibá (Cariniana legalis), Oiti (Lycania sp), Jatobá (Hymeneae coubaril) e Aroeira (Schinus terebinthifolia) apresentaram mortalidade ≤ 10%. A mortalidade de mudas com DAC inicial ≤ 6,1 mm foi significativamente maior que as com DAC > 6,1 mm. O plantio consorciado de uma cultura comercial representou uma economia de 23,1% no custo de implantação. |