Recuperação ambiental de áreas degradadas pela extração de argila na região Norte Fluminense

Autor Orientador Instituição Programa Nível do Programa Data da defesa
Brício Marcelino da Silva Vicente de Paulo Santos de Oliveira IFF Engenharia Ambiental Mestrado 27 de Maio de 2010
Descrição Livre Espécie Substância Química Localização
Flora, Desmatamento Schinus terebinthipholius (Aroeira), Croton urucurana (Sangra d'água), Inga uruguensis (Ingá do brejo), Psidium cattleianum (Araçá coroa), Cecropia pachystachya (Embaúba do brejo), Cecropia pachystachya NA Campos dos Goytacazes
Tags Trabalho completo
| Bioesfera | Infiltração | Evapotranspiração | Solo | Bioma | Clima | Econômica | Natural | Acessar
Resumo

O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o estado de fertilidade do solo de cavas de extração de argila no município de Campos dos Goytacazes, RJ e desenvolver um modelo de revegetação para a recuperação ambiental dessas áreas, fazendo uso de espécies nativas. Foi realizado o acompanhamento do desenvolvimento inicial do modelo proposto, visando identificar quais espécies arbóreas são as mais indicadas ao novo ambiente e sujeitas a encharcamentos em determinadas épocas do ano, promovendo, desta forma, o início de uma recuperação ecológica nestas áreas, possibilitando a sua utilização como áreas destinadas à Reserva Legal das propriedades rurais, permitindo ainda, que sejam incluídas em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), relacionados ao sequestro de carbono, que se configura como uma interessante alternativa econômica. Foram selecionadas 11 cavas inseridas na região de extração, onde se realizou a coleta de amostras de solo para as análises químicas que indicaram que, quando o horizonte A do solo é preservado, ele mantém quase todas as características que são essenciais para a recuperação ambiental. O modelo de revegetação para a recuperação ambiental foi implantado em uma das cavas, com 112 mudas de espécies nativas de 12 diferentes espécies, pioneiras e secundárias, que apresentaram crescimento inicial dentro das expectativas, superando em alguns casos, arvores da mesma espécie, plantadas fora do ambiente da cava. As espécies Schinus terebinthipholius (Aroeira), Croton urucurana (Sangra d'água) e Inga uruguensis (Ingá do brejo) foram as que melhor se adaptaram ao ambiente degradado e ao veranico (período seco). As espécies Psidium cattleianum (Araçá coroa) e Cecropia pachystachya (Embaúba do brejo) foram as que se mostraram mais sensíveis às mudanças do terreno e do clima, apesar do crescimento expressivo da Cecropia pachystachya. A escassez de dados para espécies nativas na Baixada Campista é outro aspecto que merece ser destacado. A avaliação econômica foi feita a partir da valoração dos componentes de produção (serviços e insumos).

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