Proposta de mitigação da eutrofização na lagoa do Vigário-RJ através da macrófita eichhornia crassipes: de praga a fitorremediadora
Autor | Orientador | Instituição | Programa | Nível do Programa | Data da defesa |
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Eliliane Vasconcelos Corrêa Almada | Marina Satika Suzuki | UENF | Ecologia e Recursos Naturais | Doutorado | 22 de Agosto de 2018 |
Descrição Livre | Espécie | Substância Química | Localização |
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Qualidade da água, Urbanização | Eichhornia crassipes (Vegetal) | Nitrogênio, Fósforo | Campos dos Goytacazes |
Tags | Trabalho completo |
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| Bioesfera | Hidrosfera | Escoamento superficial | Rede hídrica | Bioma | Social | Natural | | Acessar |
Resumo |
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Em corpos hídricos eutrofizados a macrófita flutuante Eichhornia crassipes tem sua proliferação favorecida e pode acarretar prejuízos ao ecossistema. Por outro lado, essa espécie absorve grande quantidade de nutrientes e sua coleta pode ser uma alternativa para a mitigação de sistemas eutrofizados. O presente estudo objetivou fornecer uma alternativa para a mitigação da eutrofização da Lagoa do Vigário, corpo hídrico urbano da cidade de Campos dos Goytacazes-RJ, a partir do uso da E. crassipes como fitorremediadora. Para isso, a qualidade da água da lagoa e a atual influência dos bancos de E. crassipes que colonizam este ecossistema foram avaliadas e previsões sobre o crescimento do Aguapé foram feitas através do uso de imagens de satélite e modelagem matemática. A Lagoa do Vigário se encontra hipereutrofizada e imprópria para atividades de contato primário e secundário devido as elevadas concentrações de nutrientes em suas águas. O papel fitorremediador dos bancos de E. crassipes neste ecossistema está sendo desperdiçado por falta de manejo da sua biomassa. A partir de dados de cobertura dos bancos de E. crassipes foi possível determinar que seu crescimento pode ser representado por uma função logística e ficou evidente que a temperatura é um fator chave para prever a proliferação desta planta. A estratégia de manejo da E. crassipes considerada neste estudo indica o início das coletas após a planta atingir metade da capacidade de suporte, ponto em que se espera maior crescimento e absorção de nutrientes. O manejo da E. crassipes na Lagoa do Vigário poderá exportar elevadas concentrações de nitrogênio e fósforo do sistema considerando o atual estoque destes nutrientes no compartimento hídrico e na biomassa desta planta. |