Biomassa, produtividade primária e composição nutricional de Typha domingensis Pers. na lagoa do Campelo, RJ

Autor Orientador Instituição Programa Nível do Programa Data da defesa
Bruno dos Santos Esteves Marina Satika Suzuki UENF Ecologia e Recursos Naturais Mestrado 9 de Março de 2006
Descrição Livre Espécie Substância Química Localização
Flora, Lagoa Typha domingensis Pers (vegetal) NA Campos dos Goytacazes, São João da Barra, São Francisco do Itabapoana
Tags Trabalho completo
| Bioesfera | Evapotranspiração | Bioma | Natural | Acessar
Resumo

Typha domingensis é uma macrófita aquática emersa distribuída em áreas alagadas ao redor do mundo. Esta macrófita tem demonstrado ampla capacidade de acúmulo de carbono e nutrientes, podendo ser aplicada na mitigação de problemas como tratamento de efluentes e seqüestro de carbono. Distúrbios ambientais podem alterar o desenvolvimento, produtividade e alocação de recursos nesta planta. Mudanças no ciclo hidrológico e eventos agudos de estresse (queimada) são capazes de modificar o ciclo de vida de T. domingensis, modificando assim, a distribuição de biomassa e de nutrientes entre as partes áreas e subterrâneas. Devido à sua elevada produção primária, somada aos recursos estocados nos rizomas, esta planta sob condições de estresse pode ser considerada resiliente em ambientes pobres em P, como na lagoa do Campelo. Esta planta sob outras condições de estresse, osmótico e iônico, pode apresentar pequenas mudanças nos estádios inicias de desenvolvimento, diferentemente dos estádios maduros, onde o desequilíbrio nutricional é maior. Estas modificações levam ao acúmulo de íons potencialmente tóxico às plantas, como Na e S, e a produção de espécies reativas de oxigênio, que afeta os pigmentos fotossintéticos, promovendo a redução do C foliar em T. domingensis da lagoa do Açu. O Na atuou também significativamente como competidor iônico, afetando o equilíbrio osmótico e desenvolvimento vegetal. Para a manutenção da sobrevivência de T. domingensis na lagoa do Açu foi observado aclimatações, como redução da área foliar, para minimizar perdas por transpiração de água e elevação nos teores de prolina e poliaminas, para auxiliar na entrada e retenção de água, além de proteger proteínas e membranas biológicas.

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