Influência de um recife artificial marinho sobre a infauna do entorno no litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro

Autor Orientador Instituição Programa Nível do Programa Data da defesa
Catarina Dalvi Boina Ilana Rosental Zalmon UENF Ecologia e Recursos Naturais Mestrado 25 de Novembro de 2008
Descrição Livre Espécie Substância Química Localização
Fauna, Estruturas Artificais, Estuário, Mar NA Matéria orgânica, Carbonato, Carbono orgânico, Fósforo orgânico, Nitrogênio orgânico São Francisco de Itabapoana
Tags Trabalho completo
| Bioesfera | Hidrosfera | Escoamento superficial | Evapotranspiração | Rede hídrica | Bioma | Econômica | Natural | Acessar
Resumo

A influência de um complexo recifal no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro (21°29’S, 41°00’W) sobre a infauna do entorno foi avaliada em fevereiro e novembro de 2006 ao longo de um gradiente de distâncias, 0, 5, 25, 50, 100 e 500 m, em que foram coletadas com um tubo de 10cm de diâmetro interno, cinco amostras do sedimento para análise da infauna e para análise geoquímica das variáveis: teor de matéria orgânica, carbonato, carbono orgânico, fósforo orgânico, nitrogênio orgânico e granulometria. A análise de variância com os descritores riqueza, abundância, diversidade e dominância de espécies não revelou diferenças significativas entre as distâncias de um mesmo período de amostragem e entre os períodos. O complexo de recifes artificiais marinhos do litoral norte do Estado do Rio de Janeiro exerce influência nos parâmetros do sedimento do entorno, destacando-se: percentual de matéria orgânica, carbono, fósforo e nitrogênio orgânico. No entanto, tal influência ocorreu de forma localizada no tempo (fev/06) e no espaço (nas proximidades dos módulos recifais: 0 - 5 m) e não em um gradiente de distâncias. As variações espaciais nos parâmetros do sedimento não explicam por si só a distribuição da infauna associada, dada à variabilidade da comunidade nas diferentes distâncias. Os organismos não se distribuíram em grupos evidentes de acordo com o gradiente de distâncias em que foram amostrados, seja em termos de abundância ou de guildas alimentares. A variabilidade da infauna nos pontos de amostragem sugere que a influência dos recifes artificiais é “perdida”, se dissipando rapidamente em face do hidrodinamismo intenso e do tamanho do complexo recifal, acarretando em um impacto reduzido dos recifes sobre a infauna do entorno.

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