Caracterização da alimentação natural de espécies da comunidade íctica da lagoa de Iquipari, norte do estado do Rio de Janeiro

Autor Orientador Instituição Programa Nível do Programa Data da defesa
Andréa Almeida Lopes de Deus Ronaldo Novelli UENF Ecologia e Recursos Naturais Mestrado 24 de Junho de 2010
Descrição Livre Espécie Substância Química Localização
Fauna, Lagoa Heleobia australis NA São João da Barra
Tags Trabalho completo
| Bioesfera | Hidrosfera | Escoamento superficial | Evapotranspiração | Rede hídrica | Bioma | Natural | Acessar
Resumo

O objetivo deste estudo foi descrever os hábitos alimentares de espécies da comunidade íctica da lagoa de Iquipari, identificando os recursos alimentares utilizados e as categorias tróficas de cada espécie estudada. Foram coletados indivíduos de diferentes espécies da ictiofauna e os itens alimentares foram identificados através da análise do conteúdo estomacal, sendo analisados pela Freqüência de Ocorrência. Foi capturado um total de 331 espécimes, distribuídos em 16 espécies de 15 famílias e 6 ordens. Foram identificados os seguintes recursos alimentares no conteúdo estomacal das espécies ícticas: aranhas, insetos terrestres, vegetais, fitoplâncton, zooplâncton, poliquetas, crustáceos, moluscos e peixes. Os invertebrados aquáticos foram os recursos alimentares consumidos pela maioria das espécies de peixes. Dentre esses, os moluscos foram os mais consumidos, com destaque para a espécie Heleobia australis, que aparece no conteúdo estomacal de todas as espécies que se alimentaram de moluscos. As categorias tróficas definidas com base nos itens alimentares identificados foram: piscívora, herbívora, planctívora, iliófaga, invertívora aquática, invertívora terrestre e invertívora generalista. A categoria trófica que apresentou maior riqueza foi “piscívora”, com cerca de 18% das espécies, a isso pode ser devido ao fato de que a alimentação da maioria das espécies se enquadrava em mais de uma categoria. O consumo de recursos alimentares alóctones (insetos e vegetais terrestres) evidencia a importância do ecossistema terrestre marginal para a cadeia trófica da lagoa de Iquipari.

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